terça-feira, 25 de janeiro de 2005

Big Falsidade Brasil 5


Confesso que assisto o Big Brother Brasil. Não vejo por considerar o programa divertido, tampouco por que preciso ficar informado do que está acontecendo (isso é desculpa esfarrapada de quem não consegue admitir suas preferências lixo televisivas publicamente). Assisto o BBB com o prazer de quem vai ao zoológico pela primeira vez. A vantagem em relação às jaulas tradicionais está no fato de a cada edição os animais serem substituídos. Além disso, o bicho homem é mais interessante de se observar, não por ser racional ou inteligente, mas pelo que faz com sua racionalidade e suposta inteligência. São animais ferozes em busca de fama, fazem de tudo para aparecer. As palavras de ordem são traição e falsidade! Apesar do nome, o que menos se percebe é amizade. Os grupos são formados por interesses escusos em comum, como, por exemplo, um bando de marombeiros machistas que se unem para detonar um intelectual gay. No entanto, o programa só terá um vencedor, isso quer dizer que o aliado de hoje será o oponente de amanhã. Nos próximos capítulos assistiremos ao embate marombeiro x marombeiro, no qual os músculos não valerão nada, vencerá o que ainda conservar um pouco de massa encefálica em sua caixa craniana. Minha única preocupação é com as crianças que assistem os episódios deletérios desse embuste televisivo. Assim como a pornografia, a prostituição de caráter (se vender a qualquer preço, apunhalar o companheiro em troca de 15 minutos de fama ou algum dinheiro) deveria ser censurada para menores de 18 anos. A falta de ética é o principal exemplo dado pelo BBB. Enfim, fica a sugestão de mudar o nome do programa para BFB - Big Falsidade Brasil!

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