Toda vez que leio as crônicas de Diogo Mainardi fico imaginando o que está por trás daquela mente ressentida. A maioria das vezes seus textos soam como opiniões venenosas, secas de coerência e encharcadas de pessimismo. Parece um menino rebelde que ao não ser escalado para participar da pelada do bairro, fica puto e foge chorando com a bola debaixo do braço. No caso específico, a pelada é o debate de idéias e a bola é um pedaço do Brasil que o jornalista levou para Veneza e cuida com todo carinho. Também enxergo um adolescente que ao perder uma discussão sobre o seu time do coração com um colega, apela para a ignorância e solta essa: É a sua mãe! Agride seu oponente no que lhe é mais caro. Diogo Mainardi é apelação. Passa a semana inteira tentando descobrir o que o Brasil tem de melhor para, então, destilar seu veneno e lançar nos olhos dos brasileiros. Só há uma explicação para tanta amargura. Diogo Mainardi ama o Brasil e não foi correspondido. É um representante do nacionalismo autoritário brasileiro, um remanescente de um pensamento frágil e ultrapassado. Não passa de um nacionalista ressentido! No fundo, gostaria de resolver todos os problemas nacionais, mas a sua maneira, sem debates. Pensa como um general de caserna, acredita piamente que a solução para as questões nacionais encontram-se armazenadas em sua mente “brilhante”. Não é “Contra o Brasil”, é contra o diálogo e a democracia. Diogo Mainardi ama o Brasil, não consegue pensar em outra coisa. Age como o caipira que sai da roça, mas a roça não sai dele. Mora em Veneza, mas não esquece os brasileiros. Seu passatempo predileto é escutar Chico Buarque e Caetano Veloso enquanto elabora suas críticas vazias aos valores de sua Nação querida!

Nenhum comentário:
Postar um comentário