segunda-feira, 1 de agosto de 2005

A Distância e o Telefone

Estava sentado no computador. Tentava encontrar algo novo na internet enquanto o cachorro roncava. O telefone tocou. Era minha Tia de São Paulo. Perguntou sobre a saúde de minha mãe. Conversamos um pouco. Logo que desligou, comecei a pensar na distância que nos separava. O telefone é realmente um grande invento. Reduz as distâncias. Mesmo assim o mundo continua sendo muito grande. E está a cada dia habitado por mais e mais pessoas. São muitos nascimentos por minuto. Durante toda a nossa existência não conseguimos conhecer um milésimo do número de pessoas que existem. Não sei se isso é bom ou ruim. Depende do tipo de pessoas que conheceríamos. Não trocaria uma pessoa legal por mil pessoas chatas. O que vale é a qualidade, não a quantidade. Algumas pessoas são tão chatas, tão chatas, que conseguem nos aborrecer sem falar nada. Lá no interior costumam dizer que esse tipo de pessoa dá chulé em pé de mesa. Dessas eu quero aumentar a distância. Outras são tão legais, tão legais que conseguem nos fazer sorrir com uma simples palavra. Dessas eu quero reduzir a distância. Ainda bem que inventaram o telefone. Assim podemos conversar com as pessoas que gostamos e se encontram distante. Quanto aos chatos basta dar o número errado...

Nenhum comentário: